quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Chico Buarque: O político

Chico Buarque é tão genial que é multiface. É cronista, amante, político e malandro. Um poeta. Um gênio. Indico baixar toda a obra dele ou a coleção Philips Chico Buarque, que possui os quatro temas. ( O cronista, O amante, O político e O malandro)

vamos começar com O político

 "A banda" primeira música do primeiro álbum de Chico Buarque de Hollanda. Por mais que não pareça, esta música faz uma analogia com os tempo da ditadura.

Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o Festival, no ano de 1966, transmitido pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão (empatou em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré e interpretado por Jair Rodrigues ).
 

Em uma nova fase, mas sempre contestador, veio o maior álbum de sua carreira. "Construção" de 1971.



"Construção" foi o quinto disco do cantor carioca. Lançado em um dos períodos mais críticos do Regime Militar, o álbum representa uma mudança no trabalho do artista e uma etapa importante na carreira de Chico.
O disco marca o aguçamento da vertente crítica da poética do autor. Se antes ele harmonizava Bossa Nova com composições veladamente críticas à ditadura brasileira, em "Construção" o cantor mostrou-se mais ousado

LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o terceiro melhor disco brasileiro de todos os tempos. O álbum também se encontra no livro "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", feito por jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos.
  1. "Deus Lhe Pague" – 3:19
  2. "Cotidiano" – 2:49
  3. "Desalento" (C. Buarque, Vinícius de Moraes) – 2:48
  4. "Construção" e Deus Lhe Pague (reprise) – 6:24
  5. "Cordão" – 2:31
  6. "Olha Maria (Amparo)" (C. Buarque, V. de Moraes, Tom Jobim) – 3:56
  7. "Samba de Orly" (C. Buarque, Toquinho, V. de Moraes) – 2:40
  8. "Valsinha" (C. Buarque, V. de Moraes) – 2:00
  9. "Minha História" (Lucio Dalla; versão de C. Buarque) – 3:01
  10. "Acalanto" – 1:38
e a continuação que é bem conhecida por ter sido gravada junto com construção, também é a primeira música do álbúm. "Deus lhe pague".


BAIXE!

Chico Buarque: O malandro

O malandro

As músicas se definem malandras por sí só.

Vai trabalhar, vagabundo é um filme brasileiro de 1973, do gênero comédia, dirigido por Hugo Carvana.

"Prepara o teu documento
Carimba o teu coração
Não perde nem um momento
Perde a razão
Pode esquecer a mulata
Pode esquecer o bilhar
Pode apertar a gravata
Vai te enforcar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar".



Essa pra uma Quarta-feira, cai muito bem. "Feijoada Completa" 1977.

"Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão
E vamos botar água no feijão
. "


"ela gosta do tango, do dengo, do mengo, domingo e de cócega.." música de Julinho de Adelaide, nome criado por Chico para fugir da censura. 1974


"essa moça tá diferente..." de 1969, mas regravada para a versão do comercial do Martini. Som e clipe muito bem feito. 

Chico Buarque: O cronista

O cronista

Ele conta a saudade do Brasil depois de um tempo exilado na itália.

"Bye bye, Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo okay
Eu só ando dentro da lei
Eu quero voltar, podes crer
Eu vi um Brasil na tevê..."

 

 Mais uma sobre o exílio. Irônica! "Samba de Orly"
"vai meu irmão, pega esse avião, você tem razão..."



Chico Buarque: O amante

O amante. O "Eu" feminino.

Composições que se notabilizaram pela decantação de um "eu" feminino, retratando temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza: esse estilo é adaptado em Com açúcar e com afeto escrito para Nara Leão; continuou nessa linha com belas canções como Olhos nos Olhos e Teresinha, gravadas por Maria Bethânia, Atrás da Porta, interpretada por Elis Regina, e Folhetim, com Gal Costa, Iolanda (versão adaptada de letra original de Pablo Milanés), num dueto com Simone, Anos Dourados – um clássico feito em parceria com Tom Jobim para a minissérie de mesmo nome e "O Meu Amor" para a peça "Ópera do Malandro" interpretada por Marieta Severo e Elba Ramalho sendo que, para essa última, fez também "Palavra de Mulher".

"Com açucar e com afeto"




 Em outra obra prima, como uma conversa de crianças ele criou "João e Maria".

"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim". 



"todo dia ela faz tudo sempre igual..."



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TIM MAIA – 1973


Tim Maia é um álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia. Foi lançado em 1973 e sua principal canção é "Gostava Tanto de Você".essa música Edson Trindade compos em homenagem à sua filha que havia falecido.

Eu destaco a canção " Réu confesso" que é demais! O disco é um pouco triste, mas muito poético. Os sucessos do Tim todo mundo já conhece, o bom é ver que em cada álbum possui uma coleção de pérolas preciosas. 

"Devo admitir que sou réu confesso e por isso eu peço, peço pra voltar. Longe de você já não sou mais nada. Veja é uma parada viver sem te ver. "

Faixas
  1. "Réu Confesso" (Tim Maia)
  2. "Compadre" (Tim Maia)
  3. "Over Again" (Tim Maia)
  4. "Até que Enfim Encontrei Você" (Tim Maia)
  5. "O Balanço" (Tim Maia)
  6. "New Love" (Roger Bruno - Tim Maia)
  7. "Do your Thing, Behave yourself" (Tim Maia)
  8. "Gostava Tanto de Você" (Édson Trindade)
  9. "Música no Ar" (Tim Maia)
  10. "A Paz do meu Mundo é Você" (Mita)
  11. "Preciso ser Amado" (Tim Maia)
  12. "Amores" (Tim Maia)             .


    PROCURE BAIXAR!!

TIM MAIA – RACIONAL I e II - 1975

Racional é o quinto álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia. O álbum foi lançado no ano de 1975 pelo selo Seroma, que pertencia ao próprio Tim Maia. Foi gravado enquanto Tim Maia participava da Ideologia da Cultura Racional.

Um pouco de história...

Tim Maia preparou durante um ano o material para um novo trabalho, e quando julgou terminado apresentou à gravadora Philips. Obteve a resposta de que deveria refazer o disco e voltar com uma outra proposta. O comportamento temperamental fez com que o cantor rompesse o contrato com a gravadora Phillips, e fundasse seu próprio selo, Seroma (que é uma sigla para Sebastião Rodrigues Maia, seu nome de batismo). A confecção do disco Racional está diretamente ligada à seita Racional Superior, na qual havia se tornado um adepto fanático. As letras encontradas no álbum fazem defesa à obra "Universo em Desencanto", livro no qual a seita é baseada, e traz também uma exaltação ao líder da Seita, Manuel Jacinto Coelho na faixa "O Grão Mestre Varonil".

O álbum foi eleito pela edição brasileira da revista Rolling Stone como sendo o 17º álbum mais importante da história da música brasileira

Eu destaco o álbum inteiro, mas uma das minhas músicas favoritas entre todas que eu já ouvi na minha vida é, com certeza "Bom senso". Voz sensacional, letra e swing marcante.

"Já senti saudade, já fiz muita coisa errada. Já dormi na rua, já pedi ajuda..."


 "Que beleza é sentir a natureza, ter certeza pr'onde vai e de onde vem
Que beleza é vir da pureza e sem medo distinguir o mal e o bem... uh que beleza."



Faixas

Lado A
  1. "Imunização Racional (Que Beleza)" – 5:08
  2. "O Grão Mestre Varonil" – 0:24
  3. "Bom Senso" – 5:08
  4. "Energia Racional" – 0:15
  5. "Leia o Livro Universo em Desencanto" – 2:50
Lado B
  1. "Contato com o Mundo Racional" – 3:06
  2. "Universo em Desencanto" – 3:43
  3. "You don't Know What I Know" – 0:35
  4. "Rational Culture" – 12:09

Racional Vol 2 foi o sétimo álbum de estúdio da carreira de Tim Maia e o segundo e último enquanto esteve ligado a Cultura Racional. Com uma mistura de Funk e Soul, o cantor "mostra" os princípios que regem a Ideologia, sendo isso percebido nas faixas "Quer queira quer não queira" e "Que Legal". A faixa "O caminho do bem" foi usada no filme Cidade de Deus.

Eu destaco "Guiné Bissau, Moçambique e Angola" e "O caminho do bem" que reflete um pouco da doideira do Tim na época. A fase mais sensacional da sua carreira. A voz e o som chegam ao auge.

"Eu vim aqui para lhe dizer que eles agora estão... Numa relax, numa tranquila, numa boa"

Faixas
  1. "Quer Queira Quer não Queira"
  2. "Paz Interior"
  3. "O Caminho do Bem"
  4. "Energia Racional"
  5. "Que Legal"
  6. "Cultura Racional"
  7. "O Dever de Fazer Propaganda deste Conhecimento"
  8. "Guiné Bissau, Moçambique e Angola Racional"
  9. "Imunização Racional (Que beleza)" ...............................NÃO PERCA TEMPO, BAIXE OS DOIS!

Tim Maia - Tim Maia Disco Club - 1978


Tim Maia Disco Club é um álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia, lançado em 1978. o álbum é inspirado na Disco Music e tem a participação da Banda Black Rio[1]. Produzido por Tim Maia e Guti.

Eu destaco um dos marcos da era disco brasileira, a música "Sossego" e "Acenda o farol" sucessos da época. 

Essa é pra dançar! 

"Ora bolas não me amole com esse papo de emprego... O que eu quero é sossego!"





Faixas
  1. "A Fim de Voltar" (Hyldon / Tim Maia)
  2. "Acenda o Farol" (Tim Maia)
  3. "Sossego" (Tim Maia)
  4. "Vitória Régia Estou Contigo e Não Abro" (instrumental) (Tim Maia)
  5. "All I Want" (Tim Maia)
  6. "Murmúrio" (Cassiano)
  7. "Pais e Filhos" (Piau / Arnaud Rodrigues)
  8. "Se Me Lembro Faz Doer" (Tim Maia)
  9. "Juras" (Tim Maia)
  10. "Jhony" (Tim Maia)  ................................................................................BAIXE E DANCE!

sábado, 13 de agosto de 2011

Chico Science e Nação Zumbi - Afrociberderlia - 1996

 Afrociberdelia é o segundo álbum estúdio da banda brasileira de manguebeat Chico Science & Nação Zumbi, lançado em 1996.

A pegada continuou forte. Eu destaco "Manguetown" e "Macô" cantada com Gilberto Gil e "Maracatu Atômico" além da introdução do disco que é uma poesia do mangue e retrata muito bem o que o CSNZ queria transparecer. *eu tenho esse CD.


 

"Dentro do porta-luva tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas tão negras e tão afiadas esqueceu
de pôr"



Um pouco de história...

No dia 2 fevereiro de 1997, Chico Science [3] faleceu devido a um acidente de carro quando seguia de Olinda para Recife. Em seu lugar nos vocais veio Jorge dü Peixe, que já tocava alfaia na banda.

Uma das músicas mais famosas da banda sem o Chico Scienze é "Blunt Of Judah" do álbum Nação Zumbi de 2002 . Aponto também o disco "Fome de Tudo" de 2007 que é animal. Os discos da banda são trabalhos ótimos, mas falta um pouco da alma e da performance do Chico Ciência, apelidado assim por Ariano Suassuna, escritor paraibano radicado em Recife que não concordava muito com toda aquela mistura do Manguebeat.

"Eu tô bem na minha altura
Onde na fadiga do vento
É que o veneno circula
E o remédio nem deve saber
Que acabou o descanso
Pra encontrar a cura "


VAI BAIXAR, VAI!

Chico Science e Nação Zumbi - Da Lama ao Caos - 1994

Da Lama ao Caos é o primeiro álbum de estúdio da banda brasileira de manguebeat Chico Science & Nação Zumbi, lançado em 1994.

Um pouco de história...

Nação Zumbi (antes conhecido como Chico Science & Nação Zumbi até 1997) é uma banda brasileira, nascida no início da década de 1990, em Recife, capital do estado de Pernambuco, a partir da união do Loustal, banda de rock pós-punk, com o bloco de samba-reggae Lamento Negro, e originalmente chamava-se "Chico Science & Nação Zumbi". O líder e vocalista da banda, o cantor e compositor Chico Science, fundou, junto com a banda Mundo Livre S/A, o movimento Manguebeat.[2] No ano de 1991, em Olinda, aconteceu o primeiro show da banda, com o nome provisório de "Loustal & Lamento Negro", numa festa chamada "Black Planet". Neste mesmo ano, Chico Science e Fred Zero Quatro (do grupo Mundo Livre S/A) escreveram um Release, que acabou virando um manifesto do movimento Manguebeat, o Manifesto dos Caranguejos com cérebro, que tem como símbolo, uma antena parabólica colocada na lama, tornando-se assim um dos principais movimentos e banda dos anos 90 no Brasil, lutando por melhorias sociais na vida da população, não só de Recife e do Estado do Pernambuco, mas como de todo cidadão brasileiro.

Da lama ao caos ficou marcado pela confusão na cabeça do produtor, que não sabia como gravar um som tão diferente como o do CSNZ. Liminha deixou o som do CSNZ limpo demais e sem peso, e na época, era evidente: Chico e a Nação eram mais fortes e devastadores ao vivo, não existia banda mais energética sobre um palco. Mesmo assim, Da lama ao caos mudou para sempre a cenário musical brasileiro desde o momento que foi lançado. Sai o primeiro single, "A Cidade", que ganha clipe, e entra na grade de exibição da MTV, e "A Praieira" vira trilha sonora da novela Global Tropicaliente, consequentemente tocando nas rádios.

Eu destaco o álbum todo! De tão diferente chega a ser mágico. Vale destacar muito "Samba Makossa" regravada pelo Charlie Brown Jr.

 "A cidade não para a cidade só cresce. O de cima sobe e o de baixo desce"


"Uma cerveja antes do almoço é muito bom para ficar pensando melhor."




Faixas

"Monólogo ao Pé do Ouvido": Em uma intro onde Chico apresenta a proposta estético-política do Manguebeat;
"Banditismo Por Uma Questão de Classe": Lúcio Maia mostra seus riffs poderosos. O Maracatu toma conta do ambiente. A letra aprofunda a visão romântica de Chico acerca do banditismo por causas sociais;
"Rios, Pontes & Overdrives": O Recife visto pela visão mangue;
"A Cidade": Um dos hits do disco, de letra forte e marcante;
"A Praieira": O segundo hit de refrão pegajoso, e que fala da Revolução Praieira pernambucana de 1848;
"Samba Makossa": Participação de Planet Hemp;
"Da Lama ao Caos": O Hino mangue;
"Maracatu de Tiro Certeiro": Faixa tensa, sobre a neurose urbana;
"Salustiano Song": Intrumental em homenagem a Mestre Salú, por Lúcio. Psicodelia à flor dos ouvidos;
"Antene-se": Chico e sua profissão, "mangueboy";
"Risoflora": A declaração sincera de um caranguejo apaixonado;
"Lixo do Mangue": Outra instrumental, riff pesados mesclados com samplers;
"Computadores Fazem Arte": Por Zero Quatro, e a sua profecia sobre os computadores;
"Côco Dub (Afrociberdelia)": A "primeira parte" do Afrociberdelia.

QUEM PROCURA, BAIXA! 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jorge Ben - A Tábua de Esmeralda - 1973/74

A Tábua de Esmeralda é o décimo primeiro álbum do cantor brasileiro Jorge Ben. Foi lançado em LP em 1974. A Revista Rolling Stone elegeu este álbum como o melhor do Jorge Ben e o sexto maior da música brasileira.

Um pouco de história...

Depois da coletânea Dez Anos Depois, Jorge iniciou uma nova fase que ele chama de "alquimia musical". Considerando-se um novo adepto da alquimia, ele diz o que norteou a criação no seu último LP A Tábua de Esmeralda.

"A maioria das músicas são alquímicas, mas sempre pela filosofia musical. Eu pretendo que a minha música traga paz de espírito e tranqüilidade para quem a escuta"

Toda a apresentação gráfica do disco acompanha os motivos principais das músicas. E foi nas figuras que Nicolas Flamel encontrou em um livro da Abrahão que foi baseada na capa do LP. Esta nova face do trabalho de Jorge Ben remete às coisas celestes, mas não esquece as coisas simples. Em Eu Vou Torcer, a música fala da paz, da alegria, do amor, do inverno, do verão, da agricultura celeste e do maior teólogo cristão, no entender de Jorge: São Tomas de Aquino.

Eu destaco "Menina mulher da pele preta" e "Os Alquimistas estão chegando os Alquimistas". Um álbum que transcende o normal e que marca a fase psicodélica neste e em seus álbuns seguintes "Solta o Pavão e "África Brasil".



Faixas
  1. Os Alquimistas Estão Chegando
  2. O Homem da Gravata Florida
  3. Errare Humanum Est
  4. Menina Mulher da Pele Preta
  5. Eu Vou Torcer
  6. Magnólia
  7. Minha Teimosia, Uma Arma para te Conquistar
  8. Zumbi
  9. Brother
  10. O Namorado da Viúva
  11. Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda
  12. 5 minutos
PROCURE BAIXAR! 

Jorge Ben - Samba Esquema Novo - 1963


Samba Esquema Novo é o álbum de estreia do cantor brasileiro Jorge Ben. Foi lançado em LP em 1963, Jorge foi acompanhado pelo grupo de samba jazz Meirelles e os Copa 5[1]
Em 1994, a banda Mundo Livre S/A fez uma referência ao título do álbum no seu primeiro disco Samba Esquema Noise.

Um pouco de história...

Nessa época Jorge Ben tornou-se unanime entre os críticos musicais da época, pois vinha com uma batida nova, o chamado Samba-Rock, que agradava ao mesmo tempo grupos extremos como a Bossa Nova e a Jovem Guarda. "Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.

Eu destaco "Balança Pema", "Tim, Dom, Dom" além de "Rosa, Menina Rosa" que foi regravada pela cantora Céu. Todas do álbum são especiais.



 Faixas
  1. Mas, que Nada! (Jorge Ben)
  2. Tim, Dom, Dom (João Mello - Clodoaldo Brito)
  3. Balança Pema (Jorge Ben)
  4. Vem, Morena, Vem (Jorge Ben)
  5. Chove, Chuva (Jorge Ben)
  6. É Só Sambar (Jorge Ben)
  7. Rosa, Menina Rosa (Jorge Ben)
  8. Quero Esquecer Você (Jorge Ben)
  9. Uala, Ualala (Jorge Ben)
  10. A Tamba (Jorge Ben)
  11. Menina Bonita Não Chora (Jorge Ben)
  12. Por Causa de Você, Menina (Jorge Ben)
 QUEM PROCURA, BAIXA!

Jorge Ben - Ben - 1972

 Ben é o nono álbum do cantor brasileiro Jorge Ben. Foi lançado em LP em 1972.

Um pouco de história... 

Fio Maravilha, era conhecido por driblar zagueiros e logo depois, perder gols "feitos". Ganhou o apelido de "Fio Maravilha", após marcar o gol da vitória (3 a 2) de uma partida da equipe carioca contra o Benfica, de Portugal. Foi homenageado pelo cantor Jorge Ben Jor com a canção homônima, que fez muito sucesso no cenário nacional.

Taj Mahal é uma das canções mais cultuadas pelos fãs mais jovens de Jorge Ben. Uma referência clara a história do mausoléu situado em Agra, na Índia. A obra foi construída a mando do imperador Shah Jahan, como prova de amor a Aryumand Banu Begam, sua esposa favorita. Begam morreu após dar à luz o 14º filho de Jahan.

Eu destaco "Paz e arroz", "Domingo 23" e os sucessos "Taj Mahal" e "Fio Maravilha". 

http://www.youtube.com/watch?v=OVC_tb-N0uc

Faixas
  1. Morre o burro fica o homem (Jorge Ben)
  2. O circo chegou (Jorge Ben)
  3. Paz e arroz (Jorge Ben)
  4. Moça (Jorge Ben)
  5. Domingo 23 (Jorge Ben)
  6. Fio Maravilha (Jorge Ben)
  7. Quem cochicha o rabo espicha (Jorge Ben)
  8. Caramba (Jorge Ben)
  9. Que nega é essa (Jorge Ben)
  10. As rosas eram todas amarelas (Jorge Ben)
  11. Taj Mahal (Jorge Ben)
PROCURE E BAIXE!